quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O ser aqui
(Ricardo Duque)

O que fazer depois de tudo?
Depois que se apresenta em silêncio?
Falando de um passado sem sentido,
Para dar sentido a tudo que me norteia agora.
A desconstrução é o processo que nos condena.
Nada mais que isso...
Da vida, eu quero a catarse, a gargalhada...
Quero rir da vida, cheio de vida
E ainda com graça...
Para ver a graça no ser que lhe tem.

31/08/2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


Chamado

(Ricardo Duque)

Vem amor, mesmo que se enganes...
Ao dizer que me ama.
Em nosso breve amor, plenitude...
Ao eterno amor, pena de morte!
Que a poesia que canto agora,
Saia da boca do criador
Com o sentido partido da palavra.
Mesmo assim se chegue amor...
Vens com teus olhos em chama,
Queimando a imagem que vês,
Enquanto cantas a saudade
De algo assim que eu sinto agora.

27/08/2011

sábado, 13 de agosto de 2011

É Teu!
(Ricardo Duque)

A cruz do século XXI esta cheia de cupim.
E não fui eu quem colocou.
Madeira podre é pra isso mesmo,
Apodrecer pra gerar vida!
A culpa é de quem inventou o cupim,
Que come a madeira,
Que guarda o cadáver,
Que acreditava enquanto vida,
Que se morre pela culpa!
13/08/11