quarta-feira, 9 de novembro de 2011


Divã
(Ricardo Duque)

É deitado que a lagrima desce horizontal ao rosto.
Com sabor salgado do passado presente,
Que na boca destrona a mascara ao olho ausente,
Causando-me todo este desgosto.

Não sei quem sou?  Ser asujeitado.
Subjetivado de gente que mente,
Claudicante enquanto doente,
Assim me fizeram crer que a vida é ser coitado.

Não! Chega de ser triste enquanto ato.
Não é meu esse significante maldito,
Que por tantos a mim foram nos gritos,
A palavra que acreditei ser de fato.

09/11/11

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