Divã
(Ricardo Duque)
É deitado que a lagrima desce horizontal ao rosto.
Com sabor salgado do passado presente,
Que na boca destrona a mascara ao olho ausente,
Causando-me todo este desgosto.
Não sei quem sou? Ser asujeitado.
Subjetivado de gente que mente,
Claudicante enquanto doente,
Assim me fizeram crer que a vida é ser coitado.
Não! Chega de ser triste enquanto ato.
Não é meu esse significante maldito,
Que por tantos a mim foram nos gritos,
A palavra que acreditei ser de fato.
09/11/11
Nenhum comentário:
Postar um comentário